Aplicação do modelo PER no Jardim Botânico Valmor de Souza – Jundiaí-SP

Resumo

O Jardim Botânico de Jundiaí Valmor de Souza – JBJ – localizado na cidade de Jundiaí-SP, ocupa uma área de 150.000 m², outrora abandonada, tomada por gramíneas exóticas, resíduos e entulhos, resultado de décadas de degradação por ações antropogênicas. Inaugurado no ano de 2004, o local, originalmente pensado como um jardim  para lazer da população, tornou-se um Jardim Botânico, com diversas atrações, incluindo jardins temáticos homenageando diferentes etnias, trilhas para caminhada e bicicleta (ciclovia), além de atividades de conservação e preservação de algumas espécies, pesquisa e educação ambiental, conservação genética da flora regional. O presente trabalho objetivou identificar os impactos existentes antes da construção do Jardim Botânico de Jundiaí, e como foram solucionados e/ou revertidos após a sua instalação. A metodologia adotada foi a pesquisa exploratória com levantamento bibliográfico em sites e artigos que versam sobre o tema complementada pela realização de um estudo de caso (in loco) com a aplicação do Modelo Pressão-Estado-Resposta (PER) no JBL. Verificou-se que, ao utilizar medidas de reabilitação e conservação ambiental, o JBJ não só reverteu o declínio ambiental, mas tornou-se um exemplo inspirador de reconstrução ecológica e conscientização pública, realçando o papel fundamental dos Jardins Botânicos na promoção da conservação e preservação da biodiversidade em ambientes urbanos, e atendendo a 3 dos objetivos de desenvolvimento sustentável da agenda 2030: “Cidades e comunidades sustentáveis”, “Ação contra a mudança global do clima” e “Vida terrestre”, importantes no auxílio ao enfrentamento dos problemas de desenvolvimento e degradação ambiental encontrados não só no Brasil, mas em todo o mundo.